28 de setembro de 2009

Saga de um adolescente

Não sei o que quero, espero, começo a falar, não sei se isso é sincero, por mais que eu possa pensar. Como pode tão pouco caso me abalar? Como pode tão pouco desgosto ficar? Um ímã em cima da cama, o corpo na grama, fiquei de pijama, pintou na janela a chama do meu coração. O solado, o gramado, o pecado, o brinco no armário, o braço do meu violão.
Não quero nem espero ser sincero, só sei que não sei amar, só sei que estou em busca da vida, em busca da brisa, em busca da rima, torto a balançar, não sei o que quero ou espero só quero sonhar.
É melhor sonhar acordado que acordar para vida!
Arrependido por ter amado calado, enquanto eu não durmo, a cidade descansa.
É essa lua que me inquieta, me devora a vaidade de perder mais uma chance de viver o amor, ah o amor. E o passado não passa nem perto, desperto!

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