Se não me entrego por inteiro:
Sou fraco, raso, distante,
Faço meu percurso sobre o muro.
Se fico na platéia assistindo a minha vida,
Se não mostro minhas inteirezas,
nem escancaro as portas do meu mundo
com medo de perder os brincos, o brilho, a pose,
O muro se desmorona,
A vida nos repreende,
dá o troco
e mostra pouco seu rosto!
Quem pode amar aquele que mente pra si?
Eu não sou o que pensam de mim,
nem o que penso de mim,
Porque o que penso que sou é o começo do que serei
E pra isso não há limites ou fórmulas
há só um querer imensurável
capaz de romper rotinas, estigmas e passados...
Vale a pena
abrir as portas do mundo,
atravessar as avenidas, esquinas e pontes,
escalar rochedos, colinas, montes,
passear pelos os jardins e praças,
E descobrir um EU novo
mais livre e feliz!
Pois além do que acreditamos
está a verdade
o amor que cura tudo com lágrimas e plantas medicinais
é nesse EU que ousamos acreditar!
9 de fevereiro de 2010
4 de fevereiro de 2010
O Deitar do Universo
Disse não aos meus pensamentos tortuosos
Preferi o silêncio do Ocaso!
Observei o deitar do universo
Força essa anestesiante:
quando a noite sedutora
depois de um longo beijo roubado
faz sucumbir o dia......
A luz sumiu, cresceu a lua!
Sentiu o eriçar dos pelos
no soluçar dos grilos e sapos.
Pude apreciar o magnífico horizonte
cheios de montanhas verdes em mim.
Havia algumas poucas estrelas no céu e poucas pessoas na rua.
Só queria permanecer
ali por alguns instantes!
Bastou para esvaziar-me de mágoas,
de nãos,
de quases.
Preferi o silêncio do Ocaso!
Observei o deitar do universo
Força essa anestesiante:
quando a noite sedutora
depois de um longo beijo roubado
faz sucumbir o dia......
A luz sumiu, cresceu a lua!
Sentiu o eriçar dos pelos
no soluçar dos grilos e sapos.
Pude apreciar o magnífico horizonte
cheios de montanhas verdes em mim.
Havia algumas poucas estrelas no céu e poucas pessoas na rua.
Só queria permanecer
ali por alguns instantes!
Bastou para esvaziar-me de mágoas,
de nãos,
de quases.
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