O sorriso pequeno que me preenchia
O colar de coco que trazia nas mãos
Para me ofertar
O bronze saudável
Desprevenido do sol
E lá eu estava noutro dia pé ante pé caminhando pela praia ao seu lado..
Na pequena rede, descansávamos largados
sentíamos o cheiro fresco e úmido da noite.
No radinho de pilha que tocava sua música preferida
Ela poderia tocar centenas de vezes,
A gente não se movia, não se tocava
queríamos sentir o silêncio e a presença do outro
Respirávamos baixinho para não incomodar.....a noite tão logo vinha.
Para mim isso era um romance.
24 de novembro de 2010
15 de novembro de 2010
Destino

Quanta coisa mudei
num vai e vem de escolhas e renúncias
Quantas respostas eu tive
quantas a vida me deu
Quantas não tive escolha
apenas dúvidas
e agora vejo outros caminhos
feitos de poeira e sopro
e tua imagem parece se formar
Posso encontrar meu destino
ou ele já me encontrou bem antes?
Se vou até ele será que me perco no caminho
Olha dentro de mim não vejo nada
só folhas disfarçadas num redemoinho de vento e poeira...
num vai e vem de escolhas e renúncias
Quantas respostas eu tive
quantas a vida me deu
Quantas não tive escolha
apenas dúvidas
e agora vejo outros caminhos
feitos de poeira e sopro
e tua imagem parece se formar
Posso encontrar meu destino
ou ele já me encontrou bem antes?
Se vou até ele será que me perco no caminho
Olha dentro de mim não vejo nada
só folhas disfarçadas num redemoinho de vento e poeira...
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14 de novembro de 2010
Águas

Águas do rios brasileiros
com sua força vencem o mar
Água que é doce
que é vida que respinga
sobre a caatinga
Águas oriundas
de um pantano lodoso
em um fio de mangue
que esconde o mar
Águas das cascatas
e piscinas naturais
Tão límpida
como puro cristal
Águas quentes do meu chuveiro
que escorrem mornas pelo ralo
Águas de tantos brasileiros
que se perde no gargalo
ÁGUA azul como o nosso planeta
que falta para milhares
e se desfaz em gotas de orvalho
finitas como águas de chuva....
com sua força vencem o mar
Água que é doce
que é vida que respinga
sobre a caatinga
Águas oriundas
de um pantano lodoso
em um fio de mangue
que esconde o mar
Águas das cascatas
e piscinas naturais
Tão límpida
como puro cristal
Águas quentes do meu chuveiro
que escorrem mornas pelo ralo
Águas de tantos brasileiros
que se perde no gargalo
ÁGUA azul como o nosso planeta
que falta para milhares
e se desfaz em gotas de orvalho
finitas como águas de chuva....
9 de novembro de 2010
Amor - laços do coração
Amor, não é a palavra da vez
não é cool.... mas vai além do verbo: amar.
Amor não é algo abstrato.
É tão concreto quanto comer, respirar, dormir.
É uma necessidade intrínseca ao homem e a natureza.
Amor não tem nada a ver com carência
nem com irresponsabilidade e encenação.
Nada tem haver com mentiras
ou falsidades...
Amar é ir além de si mesmo ,
para alcançar o coração do outro,
e transformar laços de carinho e amizade
em laços eternos, de lealdade, admiração e respeito.
não é cool.... mas vai além do verbo: amar.
Amor não é algo abstrato.
É tão concreto quanto comer, respirar, dormir.
É uma necessidade intrínseca ao homem e a natureza.
Amor não tem nada a ver com carência
nem com irresponsabilidade e encenação.
Nada tem haver com mentiras
ou falsidades...
Amar é ir além de si mesmo ,
para alcançar o coração do outro,
e transformar laços de carinho e amizade
em laços eternos, de lealdade, admiração e respeito.
Um pouco de romance
O sorriso pequeno que me preenchia
O colar de coco que trazia nas mãos
Para me ofertar
O bronze saudável
Desprevenido do sol
E lá eu estava noutro dia pé ante pé caminhando pela praia ao seu lado..
Na pequena rede, descansávamos largados
sentíamos o cheiro fresco e úmido da noite.
No radinho de pilha que tocava sua música preferida
Ela poderia tocar centenas de vezes,
A gente não se movia, não se tocava
queríamos sentir o silêncio e a presença do outro
Respirávamos baixinho para não incomodar.....a noite tão logo vinha.
Para mim isso era um romance.
O colar de coco que trazia nas mãos
Para me ofertar
O bronze saudável
Desprevenido do sol
E lá eu estava noutro dia pé ante pé caminhando pela praia ao seu lado..
Na pequena rede, descansávamos largados
sentíamos o cheiro fresco e úmido da noite.
No radinho de pilha que tocava sua música preferida
Ela poderia tocar centenas de vezes,
A gente não se movia, não se tocava
queríamos sentir o silêncio e a presença do outro
Respirávamos baixinho para não incomodar.....a noite tão logo vinha.
Para mim isso era um romance.
20 de outubro de 2010
Fala Fernando Pessoa
Quando não tenho inspiração deixo outro poeta
falar por mim. Fala Fernando Pessoa:
Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não atem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que sogue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: “Fui eu?”
Deus sabe, porque o escreveu.
falar por mim. Fala Fernando Pessoa:
Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não atem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que sogue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: “Fui eu?”
Deus sabe, porque o escreveu.
18 de outubro de 2010
no meu travesseiro não
o conforto seguro
o sono profundo
dentro do travesseiro
eu durmo
dentro das minhas idéias
há tesouros pesados
há memórias cravadas, há espaços em branco
em dimensões da infância e juventude
minha memória se perde
uma outra se consititui
talvez
a vida inteira
esteja dentro de algum sonho
pois dentro do meu travesseiro não está.
o sono profundo
dentro do travesseiro
eu durmo
dentro das minhas idéias
há tesouros pesados
há memórias cravadas, há espaços em branco
em dimensões da infância e juventude
minha memória se perde
uma outra se consititui
talvez
a vida inteira
esteja dentro de algum sonho
pois dentro do meu travesseiro não está.
Ser
Se o ter é porto seguro
o ser é déspota incorrígivel
é um reencontrar-se antigo
com sua essência, suas origens
suas cores, sua luz que lhe é própria
o ter não é o mal maior
mas é um mar desatinado cheio de armadilhas
às vezes o ter sucumbi o ser.
o ser é déspota incorrígivel
é um reencontrar-se antigo
com sua essência, suas origens
suas cores, sua luz que lhe é própria
o ter não é o mal maior
mas é um mar desatinado cheio de armadilhas
às vezes o ter sucumbi o ser.
4 de agosto de 2010
Ser humano x evolução
Aceitar é bobagem,
o que é essa mudez nos lábios?
Eu quero força e obstinação!
Só se vive se arranca a casca e expõe as feridas que esconde nossos segredos.
Medos?
..mesmo que a cura ainda não se revele, tem um caminho!
Sem ousar não há sucesso que baste ou chegue.
Tudo se transforma até os buracos de queijo
daquela lua redonda que hoje parece um sorriso de criança...
Não venha me falar que não há evolução:
Do foice dos tempos das cavernas até aqui muita coisa mudou...mas o que ficou
ainda pesa sobre nós: Darwin, Freud, Picasso,Sócrates,Galileu, Da vinci,Gandhi,
Charles Chaplin, influenciaram nosso comportamento tanto quanto nossos amigos mais próximos.
E o que te acontece aí dentro... Não é evolução???
Um lado seu que se desmacha e dá lugar a outro e parte em
e outros que são tão diferentes porém indissolúveis.
O que te parece? SerhumanoX evolução?
o que é essa mudez nos lábios?
Eu quero força e obstinação!
Só se vive se arranca a casca e expõe as feridas que esconde nossos segredos.
Medos?
..mesmo que a cura ainda não se revele, tem um caminho!
Sem ousar não há sucesso que baste ou chegue.
Tudo se transforma até os buracos de queijo
daquela lua redonda que hoje parece um sorriso de criança...
Não venha me falar que não há evolução:
Do foice dos tempos das cavernas até aqui muita coisa mudou...mas o que ficou
ainda pesa sobre nós: Darwin, Freud, Picasso,Sócrates,Galileu, Da vinci,Gandhi,
Charles Chaplin, influenciaram nosso comportamento tanto quanto nossos amigos mais próximos.
E o que te acontece aí dentro... Não é evolução???
Um lado seu que se desmacha e dá lugar a outro e parte em
e outros que são tão diferentes porém indissolúveis.
O que te parece? SerhumanoX evolução?
8 de junho de 2010
pernas finas
Toda minha descompostura passa longe dos holofotes
Sou comum, e tenho uma
história de verdade
Guardo na memória lembranças reais
Poesia e prosa
subexistem em quadros que pintei
Não me venha falar em ameninades
Porque tenho canelas finas. Vejo além das ranhuras de seu disfarce
Mas é bom existir, para gozar deste momento
Vê-lo ser o algoz da própria existência,
Sabe o que é livre-arbítrio?
Sou comum, e tenho uma
história de verdade
Guardo na memória lembranças reais
Poesia e prosa
subexistem em quadros que pintei
Não me venha falar em ameninades
Porque tenho canelas finas. Vejo além das ranhuras de seu disfarce
Mas é bom existir, para gozar deste momento
Vê-lo ser o algoz da própria existência,
Sabe o que é livre-arbítrio?
29 de maio de 2010
Secreto
Homenagem ao genial e pouco divulgado "Mal secreto" de Raimundo Correia.
Se a cólera que espuma, a dor que mora
N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto se estampasse;
Se se pudesse o espírito que chora
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!
Quanta gente que ri, talvez, consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo,
Como invisível chaga cancerosa!
Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja a ventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa!
Se a cólera que espuma, a dor que mora
N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto se estampasse;
Se se pudesse o espírito que chora
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!
Quanta gente que ri, talvez, consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo,
Como invisível chaga cancerosa!
Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja a ventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa!
24 de maio de 2010
Tranquilo! Bem?
Ao nosso redor tudo parece perfeito
todos parecem satisfeitos,
conformados e nem pensar em mudar!
a velha desonestidade,
o caos do centro da cidade
Tudo é tão trágico e cômico.
O mundo parece tão harmonioso dentro do seu caos, tão bem resolvido consigo mesmo que o errado passou a ser certo e dizer:Bom dia! parece pecado.
todos parecem satisfeitos,
conformados e nem pensar em mudar!
a velha desonestidade,
o caos do centro da cidade
Tudo é tão trágico e cômico.
O mundo parece tão harmonioso dentro do seu caos, tão bem resolvido consigo mesmo que o errado passou a ser certo e dizer:Bom dia! parece pecado.
22 de abril de 2010
Paimãe
Mãe ao piano, pai ao violão.
Pai consertando o chuveiro
enquanto mãe pinga remédio no nosso ouvido.
Paimãe tem conversa a dois em idioma próprio
só eles entendem.
Pai pintando a parede
Mãe remexendo o jardim.
Pai faz um café
e espera mãe chegar com as compras
e com o pãozinho quente.
Mãe no supermercado
Pai super-herói!
Pai calado, mãe reclamando
Pai resmugando, mãe pensativa.
Conversa de madrugada
conversa ao pé da cama.
Do que tanto falam?
Sei que falam de amor, mesmo quando brigam.
Paimãe é um pra gente!
Pai consertando o chuveiro
enquanto mãe pinga remédio no nosso ouvido.
Paimãe tem conversa a dois em idioma próprio
só eles entendem.
Pai pintando a parede
Mãe remexendo o jardim.
Pai faz um café
e espera mãe chegar com as compras
e com o pãozinho quente.
Mãe no supermercado
Pai super-herói!
Pai calado, mãe reclamando
Pai resmugando, mãe pensativa.
Conversa de madrugada
conversa ao pé da cama.
Do que tanto falam?
Sei que falam de amor, mesmo quando brigam.
Paimãe é um pra gente!
16 de abril de 2010
Penso, logo existo
A vida estreitou nossos mundos
Esvaziou nossas idéias
Precisamos pensar
Ou já pensaram por nós?
Jeito
Ficou algo seu em você?
Quanto ainda lhe sobra?
Busco, não mais encontro.
E um olhar atento pode confirmar
Não está em seu olhar.
8 de março de 2010
Liberdade!

Liberdade é amar a si mesmo
até o último instante!
Amar a vida
e valorizar pessoas que fazem parte dela!
Dizer sim e não quando necessário,
Saber quando chegou a hora de arrumar as malas e partir!
Ter força interior para superar-se
Todos os dias!
E lembrar que nunca é tarde
para aprender antigas lições!
Com pessoas novas ou velhas,
loucas ou sábias, tanto faz!
O que vale mesmo
é que exista fé, mesmo que seja um grão!
Acredite:
Embora a vida não seja exatamente como planejamos
há sempre bons motivos para sorrir
e sonhos para realizar.....
Sempre haverá aquela última chance
de perdoar, amar, viver, seguir em frente
e ser feliz!
até o último instante!
Amar a vida
e valorizar pessoas que fazem parte dela!
Dizer sim e não quando necessário,
Saber quando chegou a hora de arrumar as malas e partir!
Ter força interior para superar-se
Todos os dias!
E lembrar que nunca é tarde
para aprender antigas lições!
Com pessoas novas ou velhas,
loucas ou sábias, tanto faz!
O que vale mesmo
é que exista fé, mesmo que seja um grão!
Acredite:
Embora a vida não seja exatamente como planejamos
há sempre bons motivos para sorrir
e sonhos para realizar.....
Sempre haverá aquela última chance
de perdoar, amar, viver, seguir em frente
e ser feliz!
9 de fevereiro de 2010
Atriz de pouca memória
Se não me entrego por inteiro:
Sou fraco, raso, distante,
Faço meu percurso sobre o muro.
Se fico na platéia assistindo a minha vida,
Se não mostro minhas inteirezas,
nem escancaro as portas do meu mundo
com medo de perder os brincos, o brilho, a pose,
O muro se desmorona,
A vida nos repreende,
dá o troco
e mostra pouco seu rosto!
Quem pode amar aquele que mente pra si?
Eu não sou o que pensam de mim,
nem o que penso de mim,
Porque o que penso que sou é o começo do que serei
E pra isso não há limites ou fórmulas
há só um querer imensurável
capaz de romper rotinas, estigmas e passados...
Vale a pena
abrir as portas do mundo,
atravessar as avenidas, esquinas e pontes,
escalar rochedos, colinas, montes,
passear pelos os jardins e praças,
E descobrir um EU novo
mais livre e feliz!
Pois além do que acreditamos
está a verdade
o amor que cura tudo com lágrimas e plantas medicinais
é nesse EU que ousamos acreditar!
Sou fraco, raso, distante,
Faço meu percurso sobre o muro.
Se fico na platéia assistindo a minha vida,
Se não mostro minhas inteirezas,
nem escancaro as portas do meu mundo
com medo de perder os brincos, o brilho, a pose,
O muro se desmorona,
A vida nos repreende,
dá o troco
e mostra pouco seu rosto!
Quem pode amar aquele que mente pra si?
Eu não sou o que pensam de mim,
nem o que penso de mim,
Porque o que penso que sou é o começo do que serei
E pra isso não há limites ou fórmulas
há só um querer imensurável
capaz de romper rotinas, estigmas e passados...
Vale a pena
abrir as portas do mundo,
atravessar as avenidas, esquinas e pontes,
escalar rochedos, colinas, montes,
passear pelos os jardins e praças,
E descobrir um EU novo
mais livre e feliz!
Pois além do que acreditamos
está a verdade
o amor que cura tudo com lágrimas e plantas medicinais
é nesse EU que ousamos acreditar!
4 de fevereiro de 2010
O Deitar do Universo
Disse não aos meus pensamentos tortuosos
Preferi o silêncio do Ocaso!
Observei o deitar do universo
Força essa anestesiante:
quando a noite sedutora
depois de um longo beijo roubado
faz sucumbir o dia......
A luz sumiu, cresceu a lua!
Sentiu o eriçar dos pelos
no soluçar dos grilos e sapos.
Pude apreciar o magnífico horizonte
cheios de montanhas verdes em mim.
Havia algumas poucas estrelas no céu e poucas pessoas na rua.
Só queria permanecer
ali por alguns instantes!
Bastou para esvaziar-me de mágoas,
de nãos,
de quases.
Preferi o silêncio do Ocaso!
Observei o deitar do universo
Força essa anestesiante:
quando a noite sedutora
depois de um longo beijo roubado
faz sucumbir o dia......
A luz sumiu, cresceu a lua!
Sentiu o eriçar dos pelos
no soluçar dos grilos e sapos.
Pude apreciar o magnífico horizonte
cheios de montanhas verdes em mim.
Havia algumas poucas estrelas no céu e poucas pessoas na rua.
Só queria permanecer
ali por alguns instantes!
Bastou para esvaziar-me de mágoas,
de nãos,
de quases.
27 de janeiro de 2010
Eu preciso me reencontrar
Eu preciso me reencontrar
Relembrar o gosto que tem
viver as pequenas coisas que me fazem bem
Necessito fazer coisas simples
Sem me reter a fissura do tempo
Não se preocupe comigo
É que preciso ouvir a chuva
para lapidar meus sentimentos
Confessar o amor por mim mesma
E religar-me a Deus
Quero correr e sentir o vento em meu rosto
Já vermelho do sol
Quem sabe eu volto cedo
Ou não volte mais
Quero ouvir minha própria voz interna
Enquanto leio Lya Luft na poltrona do sofá
Quero repensar meus projetos, desenganar meus medos e seguir adiante
Quero achar minha alma
Talvez incrustada em alguma concha perdida no mar
Relembrar o gosto que tem
viver as pequenas coisas que me fazem bem
Necessito fazer coisas simples
Sem me reter a fissura do tempo
Não se preocupe comigo
É que preciso ouvir a chuva
para lapidar meus sentimentos
Confessar o amor por mim mesma
E religar-me a Deus
Quero correr e sentir o vento em meu rosto
Já vermelho do sol
Quem sabe eu volto cedo
Ou não volte mais
Quero ouvir minha própria voz interna
Enquanto leio Lya Luft na poltrona do sofá
Quero repensar meus projetos, desenganar meus medos e seguir adiante
Quero achar minha alma
Talvez incrustada em alguma concha perdida no mar
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